MATHIAS SIMON e a sua INSERÇÃO
na HISTÓRIA do RIO GRANDE do SUL
Os descendentes e a família de Mathias e de Margarida Simon
são a sua projeção e a sua imagem.
A HERANÇA de MATHIAS e de MARGARIDA SIMON
Não conhecemos nenhuma imagem de Matias e nem de Margarida Simon. Contudo, melhor do que o retrato de Mathias e de Margarida Simon, é a a observação e o registro das ações dos seus descendentes. Nestas observações e registros este retrato emerge inteiro. Toma corpo e vida na conduta cidadã destes descendentes. Projeta-se no seu primoroso trabalho no qual cultivam o respeito por onde passam e agem nas pegadas dos ancestrais Mathias e Margarida Simon,
No presente texto e imagens, buscam-se uma síntese dos índices das culturas e das tradições que Mathias, Margarida e a sua família, trouxeram para as Américas e que os descendestes continuam a desenvolver e a cultivar em outros tempos e lugares.
Fig. 01 – ENCONTRO dos descendentes de MATHIAS e MARGARIDA na CASA SIMON em CAPELA ROSÁRIO -
São José do Hortêncio no dia 15 de novembro de 2005
Origem da educação e da cultura doméstica da prole Margarida e de Mathias.
Mathias e Margarida tornam-se históricos na medida em que ingressaram e deram corpo físico a um projeto histórico. O casal nasceu em território que constituía a antiga fronteira do Império Romano e protegido por Trevis e a sua Porta Nigra. Esta cultura possui uma concepção do LIBER. Segundo o romano a pessoa ao atingir idade fértil recebia a LIBRÉ e por este ato legal, era declarada apta para a reprodução e gerar a sua prole reconhecida como prole romana. Nesta tradição, segunda Ferrater Mora (2004, p.1734) é. “ilber o jovem que, ao alcançar a maturidade sexual, incorpora-se à comunidade como homem capaz de assumir responsabilidade. Ele recebe, então, a toga virilis ou toga libera. Neste sentido, e livre de condição não-submetida nem escrava”
A reprodução humana não é apenas um ato natural pois este ato pode gerar a prole escrava. Uma das condição de escravidão, que está presente e persiste em todas as culturas humanas, é a geração da prole sem condições de deliberar e de decidir.. Na medida em que escravo é reificado não delibera e nem decide ele não é histórico. O escravo é reproduzido e não possui direito à prole, conforme a legislação que vigorou no Brasil até Lei Áurea. A cultura romana já havia ultrapassado o estágio do clã por si e para si mesmo. Na sua concepção de LIBER a cultura latina colocava as bases de um estado que não era mais refém de clãs hegemônicas e hereditárias.
Mathias e Margarida, souberam colocar as condições e trabalharam intensamente, por todos os meios honestos e legais, para conferir a condição de LIBER para a sua prole. Para serem competentes para estabelecer projetos para a sua prole, eles colocaram todas as condições elevando-se para além dos condicionamentos da reprodução das espécies vivas. Nestes projetos, e na sua execução, estabeleceram bases contratuais sobre as quais conferiram corpo à sua cultura, para a sua civilizações e para os estados nacionais com os quais interagiram.
Mathias, Margarida e família, ao migrarem para as Américas, também estavam contornando as forças do condicionamento da 1ª era industrial. A cultura europeia estava ingressando nesta nova infra-estrutura no início do século XIX. Se tivessem permanecida na Europa da época a sua prole tinha por horizonte a formação do proletariado [prole-dada]. Condição que o conterrâneo Carl Marx estava elucidando e procurando meios para transformar as contradições em complementariedades. Contudo todos conhecem as consequências desta buscas, transformadas em ideologias, principalmente quando caem em mãos de grupos com vistas ao exercícios práticos apenas para a hegemonia no exercício do controle do poder.
Contudo, Mathias e Margarida tiverem de recuar no tempo e percorrer nas Américas os longos e difíceis caminhos da agricultura para iniciá-la e consolidá-la. Deveriam refazer a História para atingir o patamar e os condicionamentos do trabalho agrícola, que na Europa estava chegando ao final do seu ciclo de desenvolvimento e como resultado acumulado de esforços de gerações imemoriais dos seus antepassados.
.Fonte :Jornal dos Simon II Nº 03. Fevereiro de 1979. p.03
Fig. 02 – Registro nº 23/1815 do cartório civil de Hermeskeil do casamento no dia 09 de fevereiro de 1815 de MATHIAS e de MARGARIDA SIMON
Na tradição europeia o contrato matrimonial entre Mathias e Margarida seguiu a cultura jurídica e da Igreja Católica Romana. Este contrato matrimonial, celebrado em Hermeskeil, no dia 09 de fevereiro de 1815, significa o ponto público e jurídico da origem para a sua prole. Prole competente para que também ela pudesse romper fronteiras como o fizeram Mathias e Margarida. Nestas novas fronteiras também constituir sólidos laços materiais e imateriais, que pudessem resistir a todas as mudanças e às rupturas necessárias com um passado morto e irrecuperável. E para se apropriar destas energias e competências desenvolveram os seus talentos no âmbito de uma cultura em constante coerência com a vida e as mudanças e reorganização que ela exige para crescer e multiplicar-se.
Os romanos contavam a sua população pelos fogos. Mathias e Margarida Simon extinguiram um fogo antigo do Velho Mundo e acenderam um novo nas Américas. Apagaram uma longa série de esperanças de gerações europeias e a acenderam as esperanças de novas gerações no Novo Mundo. Os seus descendentes continuaram a tirar proveito da centelha do fogo ancestral para acenderem e manterem vivos estes fogos pela América e pelo mundo afora.
A grande herança que Mathias e Margarida não é só uma memória, mas é constituído de tudo que estes seus herdeiros realizaram e para todos aqueles que entraram em contato com eles. Este seu legado toma vida própria e age a medida em que os seus descendentes usufruem a mentalidade coletiva cultivada por Mathias e Margarida. Este legado toma forma pública na realização de muito trabalho para consolidar e fornecer visibilidade documental inquestionável. Este legado é revolucionário na medida em que enfrenta a entropia, o cansaço e o desânimo social e cultural que a Natureza bruta impõe à criatura humana,
Fig. 03 – ÁREAS CULTIVADAS no BRASIL em 2007 representam apenas 7,86% do seu território nacional que na França é de 35,64%, na Alemanha é de 34,62% e na Itália 32,98%.
O projeto do minifúndio e a produção sustentável a partir de terra e contra tradições multisseculares
Como em todos os tempos a grande desafio continua sendo suprir a necessidade básica da alimentação de toda humanidade. Contra as tradições de uma sociedade condicionada, que encontraram nas Américas, Mathias e Margarida levaram silenciosamente adiante o seu projeto de desenvolver no minifúndio produtivo a agricultura familiar, ecologicamente correta e autossustentável. Este. modelo foi repassado aos seus descendentes. Estes descendentes misturaram-se às multidões de outros cultores deste mesmo modelo de minifúndio do Rio Grande do Sul que o levaram ao grande oeste e norte brasileiro a começar por Santa Catarina. Ultrapassaram as fonteiras e levaram este modelo para a Argentina e Paraguai
Um dos grandes desafios brasileiros é a ocupação ordenada, social e produtiva do seu território que em 2007 representam apenas 7,86% do território nacional, que na França é 35,64%, na Alemanha é de 34,62% e na Itália 32,98%. Ocupação necessária para o aproveitamento destinado para saciar a fome do seu povo e de uma população mundial que cresce numa proporção geométrica
Com certeza Thomas Robert Malthus (1766-1834), contemporâneo de Mathias, tinha razão nos seus cálculos e temores frente à progressão geométrica da população face à progressão aritmética da produção de alimentos. A extinção de especie humana aconteceria se as novas gerações permanecessem na reprodução passiva deste modelo tradicional de agricultura. Contudo as esperanças residem nas novas tecnologia e a chegada da era das informações sobre o código genético. o seu domínio permitem equilibrar esses crescimentos desproporcionais. As perspectivas para a humanidade são menos pessimistas no contexto das revoluções obtidas no conhecimento e o uso adequado das informações do código genético, máquinas comandadas pelos meios numéricos digitais e as descobertas de novas fontes de energia.
Fonte :Jornal dos Simon II Nº 03. Fevereiro de 1979. p.03
Fig. 04 – MOINHO e CASA SIMON em CAPELA ROSÁRIO
Os serviços
Na medida em que a humanidade introduz na lavoura novas tecnologia, ela libera a mão de obra dos seus afazeres manuais da produção agrícola, Esta mão do obra, liberada deste esforço, pode ser direcionado para outros serviços indispensáveis e necessários para a construção e uma civilização.
Após Mathias Simon iniciar e consolidar a sua produção agrícola, retomou a sua tradição familiar de Hermeskeil, construindo o seu moinho e reiniciando os seus serviços. Os seus descendentes transformaram a casa paterna e construíram o prédio atual em 1868. É de se ressaltar que este prédio foi construído ao longo das naturais dificuldades do conflito regional conhecido como Guerra do Paraguai e dois anos após o falecimento do patriarca Mathias e em vida de Margarida. Neste prédio os herdeiros da Mathias dedicaram-se também ao comércio e à mediação comercial entre os produtos agrícolas e os produtos industriais, cada vez mais necessários aos lares dos agricultores.
Estes mesmo prédio serviu também o salão de festas, servindo como centro de convergência da comunidade local.
Desta casa partiu Pedro Emanuel Simon (1888-1966) para as sua jornadas e serviços pedagógicos e depois também para os seus serviços a favor da saúde bucal. Certamente Pedro Emanuel foi a pedra angular para a genealogia dos descendentes de Mathias e de Margarida Simon. Toda a memória de Mathias e Margarida estariam definitivamente perdidos sem a ação persistente e cuidadosa deste descendente em 4º geração de Mathias e Margarida. Ele era neto de Mathias Jr e Margarida Spaniol e filho primogênito de José e Margarida Steffens Simon. Estes últimos mantiveram a residência e os serviços desta casa.1
1 - O Professor PEDRO EMANUEL SIMON (1888-1966) no TRABALHO da REPRODUÇÂO da ATUALIZAÇÃO da CULTURA pelos MEIOS INSTITUCIONAIS a partir da ESCOLA FORMAL http://mathiassimon1829.blogspot.com/2011/03/cultura-dos-simon-e-educacao-formal-02.html
Foto Círio SIMON em 15.11.2005
Fig. 05 – CASA SIMON na CAPELA ROSÁRIO- - São José do Hortêncio - RS
Assistência religiosa
Mathias e Margarida eram da Diocese de Trier, Esta Diocese, a mais antiga da Alemanha, é rica em história que não devia ser estranha ao casal Ele levava o nome do apóstolo Matias cujas relíquias estão em Trier. Restos mortais que, segundo a tradição, estariam ali por obra de Santa Helena, mãe de Constantino Magno. Um dos filhos mais conhecidos de Trier é Carl Marx (.1818-1883), cuja casa hoje é museu.
Fig. 06– ATUAL DIOCESE de TRIER com HERMESKEILA ASSINALADA
Certamente a sua descendência não pode assimilar este patrimônio imaterial, muito menos constituir um patrimônio específico as novas condições locais e a nova cultura na qual a pode educar. Contudo permaneceu o legado geral e que Mathias e Margarida repassaram informalmente pelo exemplo e na medida que as novas condições exigiam deles. A fragilidade do meio material e desproporção da pessoa humana diante da Natureza fizeram com que aflorasse e se intensificasse, de uma certa forma, a busca da transcendência e apegaram-se mais à religião1
O que se sabe que Mathias Simon foi um dos promotores da comunidade católica de São José de Hortêncio. Evidentes que os documentos desta interação necessitam serem buscados com mais intensidade e foco específico.
Esta cultura da transcendência religiosa fez com muitos dos descendentes de Mathias e de Margarida optassem dedicar a sua vida e trabalhos ao serviço religioso.
Fonte: GOOGLE EARTH – São José do Hortêncio – RS em 22.04.2011
Fig. 07 – ESCADA da CASA SIMON em CAPELA ROSÁRIO –
São José do Hortêncio RS
São José do Hortêncio RS
A educação institucional
Como alfabetizado Mathias certamente teve alguma educação escolar formal em Hermeskeil. Aliás tinha um bela letra pelo que é possível auferir pela grafia firme de sua assinatura.
Os filhos dos emigrantes não tinham esta facilidade nas colônias brasileiras. Não se encontraram cláusulas contratuais entre imigrantes e o governo provincial, ou imperial brasileiro, que tivessem como objeto a educação escolar dos filhos das novas gerações. Existem, sim, registros cruéis de que mesmo aqueles que dominavam a oralidade da língua dos pais, não tiravam vantagem pública nenhuma, pois não a sabiam ler e nem escrever “Ouvi a muitos colonos velhos, com lágrimas nos olhos, queixarem-se amargamente de que lhe era doloroso o espetáculo de ver seus filhos impossibilitados de assinarem o seu nome” (Schneider, 1993 p.356). Assim parece que existia um acordo tácito que escolas rurais seriam organizadas pelas comunidades e como escola particulares. É a fórmula que ainda estava vigente ainda em 1911 quando os agricultores alemães chegaram em Ati-Açu, a 1ª sede do atual município de Sarandi. A comunidade também entrava com o ônus da formação docente como se viu ainda em 1930 no caso do Professor José Simon ao iniciar a sua vida profissional em 1930 em Maneador Sarandi-RS.
Sem esta educação formal o que valia era a lição silenciosa do exemplo dos mais velhos e experientes. Contudo o domínio das letras, sua escrita e domínio dos números necessitam ganhar coerência na voz e vez personificando-se pública e profissionalmente. Ainda que este discurso magisterial, realizado por cima e por fora, sem a base do exemplo e de uma grande repertório cultural produz os efeitos inversos do que se deseja. O que todo mestre inteligente e deseja é que após um longo acúmulo de energias os seres vivos mostram e deflagram o seu potencial e se reproduzem no momento oportuno segundo as lições de Jan Amós Comênius (1592-1670) do acompanhamento dos processos vivos.
“A árvore não lança os seus rebentos, senão quando a seiva, subindo pelas raízes, os impele para fora; nem faz desabrochar os botões, a não ser depois que as folhas, formadas juntamente com as flores, a partir da seiva interna, aspiram a abrir-se; nem deixa cair a flor, a não ser quando o fruto está já coberto com a pele; nem deixa cair o fruto, a não ser depois de o haver feito amadurecer.” (Comênius - Didática Magna -1657- Cap. XVII Fundamento VII)
Esta lição de Comênius é decorrente da era agrícola que este mestre e seus discípulos estavam vivendo. Hoje é necessário transferi-la ao contexto das descobertas do código genético.
Segundo o que se pode auferira das atuais descendentes da geração educada por Mathias e Margarida, apesar da condições inaugurais e adversas nunca extinguiram este ideal. Neste ideal da educação formal de qualidade, estudou-se, neste blog, as condições da Escola Rural do professor José Simon (1908-1992) descendente da 4ª geração de Mathias e Margarida Simon1.
Na medida que uma civilização busca a sua reprodução necessita instituir forma educacionais e ao mesmo tempo permear a sociedade com recursos avulsos e em permanente renovação.
Fonte Jornal dos SIMON Porto Alegre : FSA, nº 30, abril 2007 p. p.04 -
Fig. 08 – CASA SIMON em CAPELA ROSÁRIO –
São José do Hortêncio RS em 31.05.1911
A educação pela mídia.
Não sabemos como Mathias chegou a saber dos projetos do Império Brasileiro para o seu projeto de colonização e informou por meios impressos. Mas, com toda certeza, foram publicados notícias impressas e se fizeram circular entre os possíveis interessados na imigração. Uma na vez no Brasil as notícias impressas circulavam entre os agricultores.
Este meio de informação e de comunicação avançou ao longo da era industrial. Nos dias atuais é o numérico digital faz circular as circunstâncias.
Os descendes continuam a desenvolver estes meios de comunicação
Mente sadia em corpo sadio.
Mathias Simon deveria ter uma preparação física invejável para enfrentar e resistir às cruéis adversidades das sucessivas campanhas napoleônicas e sua mortal incursão pelas estepes russas.
Uma vez no Brasil os trabalhos e o uso das energias corporais foram direcionadas para ter abrigo, alimentos saudáveis e as longas marchas entre pontos distantes entre as colônias.
Na medida que avançam os conhecimentos e novas tecnologias vão sendo incorporada a criatura humana dispõe de meios de cultivara um corpo sadio.
O desenvolvimento das práticas corporais e os esportes alimentam e elevam também as mentes para a verdade a justiça e a beleza. Estes. Ideias possuem conexões coletivas e sociais que incorporam e fortificam as interações sociais.
Fonte: GOOGLE EARTH – São José do Hortêncio – RS em 22.04.2011
Fig. 09 – PAISAGEM de CAPELA ROSÁRIO –
São José do Hortêncio - RS
São José do Hortêncio - RS
As lições de Margarida Würz SIMON
A mulher possuía e continua a gozar na cultura germânica um status e um ascendência ampla na cultura e no espaço público. Este status é demonstrado pela ação e pessoa da atual primeira Ministra Ângela Merckel. No Brasil o exemplo vem sendo seguido por Dilma Rousseuff descende de 1ª geração de imigrantes.
Sem grande revindicações e discursos de gênero e do diferente, trabalham e são herdeiras de uma consolidada tradição de liberdade e Igualdade conquistada na prática com determinação e continuidade . Margarida, apesar de analfabeta e o que não é de estranhar para a época, acompanhou e educou os seus filhos. Estes constituíram lares nos quais reproduziram esta cultura de respeito e de civilização.
Margarida, ao lado de Mathias e filhos, não foram promovidos a heróis e nunca revindicaram isto. Passaram pela vida e viveram heroicamente pela vida. Cercado de dignidade sem produzir ruído ou algo fora do normal. Apesar das naturais dificuldades não pediram e nem se confiaram à caridade pública. Trabalharam e pouparam na hora da prosperidade para não precisar de atenção sobre a sua pessoa em hora de carências.
Contudo é hora de começar a prestar atenção e registrar cultura material e imaterial do mundo feminino. Na cultura material abrangem toda a sua vida humana a ser detectada nas amostras da produção e preparação dos alimentos, da mesa, do aconchego do lar e seus equipamentos, nos trajes, nos cuidados da saúde. Na cultura imaterial elas buscam a identidade e o culto aos seus antepassados, com também são, hoje, a maioria na educação formal e sabem distinguir os momentos de celebrar o dom da vida
Fonte: GOOGLE EARTH – São José do Hortêncio – RS em 22.04.2011
Fig. 10 – IGREJA da localidade de CAPELA ROSÁRIO –
São José do Hortêncio - RS
São José do Hortêncio - RS
Atenção aos portadores de necessidades especiais
Se confirmada a hipótese de três filhos de Mathias e Margarida serem portadores de necessidades especiais, temos mais uma exemplo silencioso. Lição de humanidade e de uma civilização adulta e forte, sem que isto tenha sido motivo de revolta, de queixa e nem mesmo de noticia. De mesma forma não há notícias de que Mathias e Margarida tenham recorrido à caridade pública para a si mesmos ou aos seus
Na medida que avançamos numa civilização tecnológica mais complexa, dramaticamente segregadora qualquer pessoa pode a vir a ser portadora temporária, ou definitiva, de necessidades especiais Nas circunstâncias atuais o indivíduo isolado não consegue superar por si mesmo, esta existência complexa, sem o amparo seguro e continuado do funcionamento adequada de uma estrutura familiar, constituindo-se um primeiro, senão o único, socorro.
Se de um lado a necessidade intensiva preparação para o jovem entrar numa civilização como a nossa o faz permanecer boa parte de sua existência sob a guarda e custódia de pessoas adultas e responsáveis, do outro lado o prolongamento da idade a viver, geram, muitos vezes, pessoas frágeis e com necessidades especiais.
Diante desta circunstâncias e limites humanos estamos em plena vigência da liberdade com responsabilidade e colocada como pedra de toque de uma civilização.
CONCLUSÃO GERAL
Aqui não se citou quem ainda esteja vivo e nem a sua obra. É sabido e notório que estes usufruem e desenvolvem a herança dos seus antepassados, Estes também não tiveram nenhum destaque ou prêmio pessoal enquanto estavam vivos. No máximo prestaram os seus nomes e pessoas como representantes para receber destaques e prêmios conferidos para as suas comunidades, seus grupos e suas famílias .
Mathias, Margarida e os seus descendentes são expressões singulares de algo muito grande e extenso.. A sua memória é portadora de uma cultura gerada em milhares de anos na História de Longa Duração, de experiências, de acúmulos e de seleção do que é verdadeiro, justo e belo.
Diante disto o que se escreveu aqui foi inspirado, constitui uma característico e é da natureza de milhões de indivíduos, de famílias e de comunidades, A Historia de Mathias e Margarida e dos seus herdeiros pode ser transcrita, adaptada e narrada em relação a cada indivíduo, família ou grupo social que possua a mesma cultura e História aqui narrada.
FONTES do PRESENTE TEXTO
CASA SIMON
“A mais antiga foto da casa dos Simon”. Jornal dos SIMON Porto Alegre : FSA, nº 30, abril 2007 p. p.04 -
DIOCESE de TRIER – História – São Matias e território atual incluindo Hermeskeil
EDUCAÇÂO INSTITUCIONAL PÙBLICA no RIO GRANDE do SUL 1770-1889
SCHNEIDER, Regina Portela A instrução pública no Rio Grande do Sul (1770-1889) Porto Alegre : Ed. Universidade/UFRGS/EST edições, 1993, 496 p ISBN 85-7025-267-9
DIDÀTICA MAGNA
IBGE - ÍNDICES MUNDIAIS
LIBERDADE
FERRATER MORA José - Dicionário de filosofia. (2ª ed.) São Paulo : Edições Loyola, 2004, 3º tomo-p.1734 - Verbete LIBERDADE
PRIMEIRA SEDE de SARANDI – Ati – Açu Texto de ECKER Adari Francisco
Thomas Rober MALTHUS (1766-1834)
DIÁSPORA dos FILHOS de MATHIAS SIMON
11ª postagem em 02.03.2011
A DIÁSPORA dos Filhos de MATHIAS ou a CULTURA da COLONIZAÇÃO ORGANIZADA em MINIFÚNDIO é DIFERENTE daquela do LATIFÚNDIO..
12ª postagem em 19.03.2011
A LINHA COLONIAL ou a CULTURA de ESTRATÈGIA ESTATAL e os ESFORÇOS do PODER ORIGINÁRIO na COLONIZAÇÃO.
13ª postagem em 22.03.2011
As NOVAS COLÔNIAS e a DIÁSPORA dos NETOS e BISNETOS de MATHIAS SIMON .
A CULTURA dos SIMON e a EDUCAÇÃO FORMAL
1ª postagem em 23.03.2011
A REPRODUÇÂO da ATUALIZAÇÃO da CULTURA pelos MEIOS INSTITUCIONAIS da ESCOLA FORMAL.
2ª postagem em 26.03.2011
O Professor PEDRO EMANUEL SIMON (1888-1966) no TRABALHO da REPRODUÇÃO da ATUALIZAÇÃO da CULTURA pelos MEIOS INSTITUCIONAIS a partir da ESCOLA FORMAL
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