Espaço numérico digital destinado à circulação de informações culturais e de idéias provenientes de pessoas e dos afins dos descendentes físicos ou do pensamento de Mathias Simon (*05.05.1788 –+16.04.1866) e que ele materializou, em 1829, na migração com a sua família para a América.

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sábado, 19 de março de 2011

Em DIA com a CULTURA dos SIMON – 12

A LINHA COLONIAL ou a CULTURA da
ESTRATÉGIA ESTATAL e os ESFORÇOS do PODER ORIGINÁRIO na COLONIZAÇÃO.

O conhecimento das estratégias, que embasaram a “LINHA COLONIAL” permite mergulhar nas concepções e no entendimento das concepções e que ajudaram a consolidar externamente o assentamento físico do agricultor europeu no Rio Grande do Sul.  Estas concepções englobam as ações estratégicas estatais abstratas em coerência com aquelas do colonizador que age no mundo físico.  Os esforços e os investimentos do Estado Brasileiro – Imperial e continuado pela Republica –  caíram em terreno fértil desta “LINHA COLONIAL” devido ao poder original organizado que recebia e ampliava estes investimentos públicos.
As estratégias, as concepções e as práticas, levadas a efeito na LINHA COLONIA, constituem as dimensões e o traço de união interna entre as COLONIAS VELHAS e as NOVAS COLÔNIAS sul-rio-grandenses.
Na busca desta organização, que já se desvaneceu devido a vários fatores,  realiza-se, aqui, um rápido e despretensioso passeio e aproximações das DIMENSÕES de uma LINHA. Na LINHA COLONIAL.  Na aproximação destas dimensões percebem-se as políticas, as sociais, as religiosas, as assistenciais, as culturais e as econômicas entre outras. Neste passeio não se pretende recorrer à teorias, aos teóricos, à especialistas e nem descer diretamente ao terreno da práxis. Trata-se de uma ampla e lenta aproximação para circunscrever as competências e os limites deste fractal que buscou coerência, no seu tempo, entre Estado, agentes de toda natureza e as forças que se expressavam na LINHA COLONIAL.
Fonte  Como Viviam os Simon em 1831. Jornal dos Simon - Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins.  nº 6,  dezembro de 1980  p.6
Fig. 01 – A “Linha de Hortêncio” com os lotes rurais demarcados e numerados nas VELHAS COLÔNIAS
. Mathias Simon recebeu o lote nº 26

A LINHA COLONIAL percebida no âmbito da POLÍTICA, constitui a expressão do poder originário que amplia, por meio dela, a voz e a vez do indivíduo e da família e de diversas formas associativas internas.  Este conjunto interno da LINHA COLONIAL constitui uma célula viva e que, por sua vez, pulsa  e se mantém no âmbito interior da instância de um distrito, município e da comarca. Como toda célula viva, na concepção de Maturana, ela possuía o seu núcleo diversificado e vivo, envolto na sua membrana protetora e diferenciadora do meio externo. Contudo esta membrana é capaz de receber e trocar os recursos necessários  para a sua vida, sua reprodução e, ao mesmo tempo, proteger o seu interior daquilo que lhe pode ser danoso.  Na medida que a LINHA COLONIAL constituía o lugar das interações internas do clã e preparava as energias para a divisão e reprodução celular este núcleo apresentava a sua complexidade. Esta coerência interna era mantida por vários fatores. Um deles era a origem étnica comum. Outro fator as motivações e práticas religiosas comuns.
No caso das LINHAS COLONIAIS do Rio Grande do Sul, denominadas de VELHAS, nas quais as etnias de origem européias foram mantidas contíguas e com pouca possibilidade e condições de trocas com o mundo externo. Esta contigüidade imediata provocava uma endogenia, de fato, e com possibilidades de clivagens com a grande célula nacional. Esta falta de circulação externa, sentida pelas primeiras levas das etnias açorianas, alemãs e italianas, foi corrigida politicamente no momento da criação das NOVAS COLÔNIAS do ALTO URUGUAI. Ali o Estado e as lideranças das próprias COLONIAS NOVAS cuidaram para manter a LINHA COLONIAL como célula VIVA, mas contígua com outra LINHA COLONIAL de etnia distinta, com outra cultura e, se possível, com práticas religiosas diferentes daquela que lhe ficava lindeira. O resultado foi um mosaico multi-étnico e colorido e onde havia permanentes interações culturais, a busca de uma política, de uma língua franca e um modo comum de organizar a vida e a sua reprodução das COLONIAS NOVAS. As próprias reservas e dos toldos indígenas[1] receberam uma atenção especial na intervenção estatal, nesta região, o que não havia acontecido nas LINHAS COLONIAIS VELHAS.


[1] -GODOY, Cândido José de - Proteção fraterna aos indígenas do Rio Grande do Sul in Relatório da Secretaria de Estado dos Negócios das Obras Públicas - Rio Grande do Sul- - Porto Alegre :  Livraria do Globo 1911, p. 153 .



Fig. 02 – As LINHAS nas COLÔNIAS NOVAS
 MANEADOR ALTO - MANEADOR MIRIM e NOVA BOA VISTA - Sarandi RS 
Este cenário planejado, constituído e estabilizado, permitia o fluxo continuado da VIDA SOCIAL nas suas competências internas e externas. Internamente a primeira providência era a formação da “SOCIEDADE”. Este núcleo, voltado à VIDA SOCIAL, podia ter os mais variados fins externos permanecendo a natureza de núcleo da célula viva da LINHA COLONIAL. Os fins podiam ser da recreação em comum, o cultivo de uma habilidade como as sociedades de bolão, treinamento de defesa comum de  tiro ao alvo, do canto coletivo, clubes de mães...variando de lugar, época e  moda. Esta preparação interna corria paralela com o estreitamento das conexões como outras LINHAS COLONIAIS  e com a sede urbana às quais estavam vinculadas externamente
O fulgor  interno destas sociedades manifestava-se no KERB. Para este dia do orago da capelinha da LINHA COLONIAL convergiam os recursos e as habilidades da culinária, as habilidades manuais da decoração doméstica, da moda, das bandinhas coloniais e do fotógrafo. Materializado no Salão de Festas que também era cenário das celebrações públicas dos casamentos.
PEDRO WEINGÄRTNER (1853-1929): U artista entre o Velho e o Novo Mundo- 2009 p. 85
Fig. 03 – Kerb – (1892) A recepção na Linha Colonial realizada no salão

No interior de cada  núcleo de cada LINHA COLONIAL  e distinta das demais LINHAS a sociedade de cunho religioso mantinha o contínuo da vida e da identidade própria.  Paralela e, muitas vezes, sob o mesmo teto da sociedade religiosa, existia aquela que forneciam o suporte para a EDUCAÇÃO continuada da nova geração. de cada LINHA COLONIAL .
As LINHAS COLONIAIS  próximas  e externas eram conectas pelas autoridades do Município, das divisões eclesiásticas e eventualmente as de natureza partidária. Com o passar do tempo, e amadurecimento, vinham as de natureza econômica, redundando no cooperativismo local e regional.
Porém o que identificava a LINHA COLONIAL ITALIANA era a associação promovida e reunida firmemente ao redor da sua igreja. Já os  caminhos destas LINHAS COLONIAIS  eram marcados pelas “capitéis” e a s festas eram centradas ao redor da igreja comunitária e de sua devoção específica.
Já a LINHA COLONIAL de FALA GERMÂNICA aglutinava-se ao redor do Salão da Sociedade, das festas e dos bailes ali realizados. Nesta LINHA o KERB e o BAILE de SOCIEDADE ganhavam, ali a expressão máxima.
No entanto o que diferenciava, também unia as duas LINHAS COLONIAIS de ETNIAS DISTINTAS. Elas encontravam-se reunidas ao redor de igreja da LINHA ITALIANA na ocasião da festa religiosa do orago. Em retribuição a LINHA ITALIANA comparecia aos bailes da LINHA COLONIAL de FALA ALEMÃ. O resultado eram namoros interétnicos e que propiciavam futuros contratos matrimoniais. Contudo, como é possível verificar na imagem 4, outras etnias também se aproximavam e interagiam no KERB e nos seus bailes
CULTURA ITALIANA – 130 anos – Org. Antonio Suliani e Frei Rovilio Costa ed. Bilíngüe Porto Alegre : Nova Prova , 2005,  p. 284. e
Fig. 04 – Missa da inauguração (1888) da Igreja de Veranópolis - centro social  da Linha da cultura italiana
Um dos fatores para a constituição formal de uma LINHA COLONIAL era busca de uma certa homogeneidade de crença RELIGIOSA. No planejamento de 1824, na constituição das LINHAS COLONIAS VELHAS  este elemento do patrimônio imaterial comum já entrava em consideração e era determinante.
Este patrimônio imaterial comum  era a continuação, a expressão pública e extensão das práticas familiares. Dali  passava aos cultos coletivos presididos por leigos autorizados, ou não, pelos poderes eclesiásticos constituídos.
O patrimônio imaterial criava corpo físico   e se materializava na capela comum. Este era o local para receber as visitas de pastores ou do padre. A sua manutenção ganhava o ponto alto no dia do orago

Um dos aspectos mais preocupantes era o ASSISTENCIAL. Assistência em especial  dos danos devidos às inclemências do tempo, das doenças e dos acidentes de trabalho nas novas frentes agrícolas distintas das terras cultivadas desde tempos imemoriais na Europa. Nestas doenças e acidentes era praticado, na maioria das vezes, num improvisado e intuitivo socorro recíproco. Resumia-se aos chás, alimentos especiais e a compra, na venda, de remédios de larga distribuição comercial e sem contra-indicação gritante. Não raramente regados pelo álcool e envoltas pelas nuvens da fumaça do cigarro como lenitivo de dores, perdas e lembranças aversivas.
A parteira estava de prontidão, dia e noite, para a eventualidade do aumento da população.  Esta prática vinha-lhe pela observação empírica, pois os médicos e postos de saúde estavam distantes. Se o evento tinha êxito, muitas vezes, ele era frustrado pelo óbito, poucos dias ou meses depois, pela falta de qualquer assistência materno-infantil. Nas LINHAS COLONIAIS NOVAS,  mais distantes dos centros urbanos, impressiona, nos dias atuais, na visita aos seus cemitérios, a fileiras destas pequenas covas e que, muitas vezes, superam as dos adultos,
Com toda certeza foi este aspecto ASSISTENCIAL carente que motivou a saída das LINHAS COLONIAIS e engrossou o êxodo rural para o meio urbano. Motivação subliminar e fracasso, poucas vezes confessado, por parte daquele abandonava o campo. As atuas filas de ambulâncias do interior do Rio Grande do Sul estacionada ao redor dos hospiatis da Capital são um índice deste aspecto preocupante.
CULTURA ITALIANA – 130 anos – Org. Antonio Suliani e Frei Rovilio Costa ed. Bilíngüe Porto Alegre : Nova Prova , 2005,  contra-capa
Fig. 05 – A Escola da Linha Colonial– a professora, estudantes e membros da mantenedora

A vida CULTURAL compensava este aspecto negativo contrapondo-se na medida em que os seus agentes tinham o mesmo repertório, práticas repassadas de geração em geração e sem gerar hierarquias de poderes cristalizados e desproporcionais à célula da LINHA COLONIAL.
A organização e a manutenção da ESCOLA não vinha pronta do Estado paternalista[1]. Ao contrário, havia necessidade da institucionalização de uma mantenedora. Esta mantenedora era constituída pelos membros da comunidade e que enviavam a sua prole a ela e a controlavam. Se esta constituição tivesse êxito e mediante pedido expresso e fundamentado, o município nomeava um docente. Contudo a mantenedora era ouvida, nesta nomeação e não era dissolvida. Em muitos casos esta comunidade da LINHA COLONIAL já havia destacado alguém e o enviado para formação especifica no magistério fundamental. De outra arte, esta mesma comunidade designava e favorecia com um lote rural destinado a este candidato e que podia fazer, assim, esta opção para o restoa de sua vida em plena autonomia de sua vontade e  com  garantia para a sua família.
Quando se tratava de agricultores alfabetizados as atualizações culturais circulavam por meio do jornal impresso[2]. Além deste interesses culturais, políticos e religiosos  este jornal[3] era o vínculo com o comércio e a indústria que por meio dele abria espaço para a recepção dos seus produtos no meio rural. Estas múltiplas funções do jornal, impresso industrialmente, foi se apagando após a entrada do telégrafo, do telefone, do rádio, depois com a TV e agora com os recursos numéricos digitais
A correspondência epistolar era vestígio do artesanato e das comunicações restritas e também inter-pessoais. Não há ainda estudos que sistematizassem esta prática e no papel, suporte, limitações, logística dos Correios e Telégrafos da época do apogeu das LINHAS COLONIAIS. A importância e o sentido desta prática configuram-se nos fins e na natureza do e-mail da era numérico digital.
 Outro fator de comunicação e socialização inter-coloniais foram os times de futebol das LINHAS. A busca do juiz neutro, em geral no meio urbano, as torcidas, a seleção dos jogadores expressavam articulações externas e internas.  Um campo (potreiro) e os elementos físicos eram garantidos pela população da Linha e que encontrava nesta atividade uma forma de identidade coletiva conquistada por meio deste esporte. Os jogadores exerciam esta atividade por amor à camiseta e sem vistas à menor remuneração além de um churrasco. O futebol foi antecedido pela “cancha reta” onde fatores semelhantes de organização interna e articulação externa à LINHA COLONIAL. A origem da “cancha reta” era o latifúndio, a cultura da fazenda e adotado, com entusiasmo, pelo imigrante devido as suas possibilidades de trocas simbólicas e materiais inter étnicas e enriquecimento recíproca de culturas distintas.

O suporte de todas desta atividade  provinha do fator ECONÔMICO. Na sua falta ou fracasso  a tornava a LINHA COLONIAL inviável. Em visto disto era planejada de tal forma que, ela não só fosse auto-sustentável, mas gerasse excedentes e a impulsionasse para evoluir em direção de novos estágios. Estágio econômico que iniciava na sua forma mais rudimentar e, depois, não faltava outros para galgar. Todo imigrante veio para a América enfrentou este desafio premido por necessidades econômicas primárias e no limite do que lhe era possível realizar na terra natal. Contudo, após renunciaram nos seus paises de origem, muitos deles naufragaram na terra para onde emigrarem, mergulhados em incompreensões culturais, hábitos nocivos e que os conduziam para dívidas e complicações econômicas imponderáveis. Ao penetrar no cotidiano dos marginais urbanos brasileiros, elas não exclusividade de descendentes de escravos. Não faltam índices e histórias de antepassados imigrantes fracassados e que saíram na busca do ouro das Américas.


[1] - SCHNEIDER, Regina Portela A instrução pública no Rio Grande do Sul (1770-1889) Porto Alegre : Ed. Universidade/UFRGS/EST  edições, 1993, 496 p    ISBN 85-7025-267-9

[2]  - Ver o estudo do jornal impresso destinada especificamente ao professor no estudo de
ARENDT, Isabel Cristina Representação  da Germanidade, Escola e Professor  -  São Leopoldo : UNISINOS, 2005, 393 fl.
Disponível em  PDF  bdtd.unisinos.br/tde.../8/.../representacoes%20de%20germanidade.pdf




PEDRO WEINGÄRTNER (1853-1929): U artista entre o Velho e o Novo Mundo- 2009 p. 80
Fig. 06 – Fios emaranhados (1892) A venda da Linha e a presença do caixeiro viajante

Os primeiros habitantes praticavam a sua vida econômica, no degrau inferior, pelo escambo de sementes,  alimentos e suas receitas. A monetarização das LINHAS COLONIAIS VELHAS iniciou uma espécie de “salário família” da época, pago pelo governo imperial e provincial e que era prolongado até o momento de o agricultor atingir o ponto de decolar para um vôo solo e autônomo. Esta autonomia era garantida pelo agricultor na diversificação das suas culturas rurais no seu pequeno lote rural, pelo escambo e paralelas ao oferecimento de trabalhos semi-especializados de profissões que faltavam no meio rural. O ferreiro, o sapateiro, os veterinários e os dentistas práticos, o carpinteiro, o marceneiro..o barbeiro, açougueiro. eram agricultores, antes de tudo. Exerciam esta duplicidade de ofício para ampliar a base econômica do seu sustento e das suas respectivas famílias. O moleiro Mathias Simon não fugiu desta regra.
A LINHA COLONIAL ganhava um sentido especial nos mutirões do trabalho e na compra de máquinas e instalações especificas, mas de proveito geral. As serrarias, os moinhos coloniais e as tafonas, respondia às necessidades da LINHA COLONIAL VELHA como a NOVA. Na era da mecanização, o caminhão, o trator,  as pequenas usinas elétricas e a trilhadeira foram introduzidos pela iniciativa privada nas com a sua oferta de uso coletivo pelo pagamento dos insumos necessário ao se funcionamento, No entanto fornos, moendas de cana, bombas de água e canalizações eram realizadas no âmbito da propriedade individual.
GODOY, - Relatório da Secretaria de Estado dos Negócios das Obras Públicas - Rio Grande do Sul - Porto Alegre :  Livraria do Globo 1911, 380 p. il.
Fig. 07 – A “Venda” da Linha reunia a população local, o comerciante e o caixeiro viajante do mundo externo

A “venda”, ou o “bolicho”, era o local para a comercialização dos produtos coloniais e a compra do que não era possível produzir e na ausência do mercado público. O caixeiro viajante abastecia de tecidos, de calçados, de ferramentas e de produtos alimentícios industrializados . Ele era um braço e uma extensão da indústria e do comércio estabelecido nos grandes centros urbanos em contato com o mercado nacional e internacional. Esta industria operava em plena  concorrência recíproca e entre  caixeiros viajantes como é possível conferira na Fig. 08.
PEDRO WEINGÄRTNER (1853-1929): U artista entre o Velho e o Novo Mundo- 2009 p. 83
Fig. 08 – Chegou tarde (1890) venda da Linha Colonial e concorrência de caixeiros viajantes.

Todas as culturas organizadas buscaram reproduzir-se inclusive o Estado Nacional como um todo. Ele realiza esta reprodução por meio de colônias, entre outros recursos estratégicos. Elas se estabelecem dentro ou fora das suas fronteiras. O sucesso desta reprodução é vital para legitimar e ampliar a ressonância de sua cultura mãe. Entre tantos outros exemplos basta lembrar que o caminho vitorioso de Alexandre Magno estava pontilhado de pequenas colônias gregas que haviam disseminado a cultura helênica e da qual o líder  Macedônio tornou-se admirador e defensor.
O Estado diminui a atenção às células colônias, uma vez consolidado interna e externamente, ou deixa de conferir sentido a esta estratégia política. No Estado do Rio Grande do Sul a LINHA COLONIAL, tanto VELHA como NOVA,  perdeu o seu sentido como células  diante da vida que é transferida para o poder central. Este esvaziamento e desativação das competências células básicas em favor de uma unidade e pode facilitar a administração central uniformizada. Contudo é, de fato, um empobrecimento e um reducionismo que conduz este Estado Nacional ao pensamento único inutilizando e calando todo contraditório.
Assim a LINHA COLONIAL VELHA como a NOVA estão inoperantes e caladas no Rio Grande do Sul.

FONTES
ARENDT, Isabel Cristina Representação  da Germanidade, Escola e Professor  -  São Leopoldo : UNISINOS, 2005, 393 fl.  Disponível em  PDF  bdtd.unisinos.br/tde.../8/.../representacoes%20de%20germanidade.pdf

MATURANA R., Humberto (1928-) e VARELA. Francisco (1946-). El árbol del conocimiento: las bases biológicas del conocimiento humano. Madrid : Unigraf. 1996, 219p

CULTURA ITALIANA – 130 anos – Org. Antonio Suliani e Frei Rovilio Costa ed. Bilíngüe Porto Alegre : Nova Prova , 2005,  340 p. il.
GODOY, Cândido José de - Relatório da Secretaria de Estado dos Negócios das Obras Públicas - Rio Grande do Sul - Porto Alegre :  Livraria do Globo 1911, 380 p. il.

PEDRO WEINGÄRTNER (1853-1929): U artista entre o Velho e o Novo Mundo- Ruth Sprung Tarasatchi ..[et al.] São Paulo : Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2009 263 p. ISBN 978-85-99117-15-6
PEDRO WEINGÄRTNER (1853-1929): Um artista entre o Velho e o Novo Mundo- 2009 p.

SCHNEIDER, Regina Portela A instrução pública no Rio Grande do Sul (1770-1889) Porto Alegre : Ed. Universidade/UFRGS/EST  edições, 1993, 496 p    ISBN 85-7025-267-9

FONTES NUMÈRICAS DIGITAIS
Os primeiros anos de Mathias Simon no Brasil – Jornal dos Simon – Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins [AFSA] , nº 40, dez. 2010 p. 06  em . http://www.familiasimon.com.br/jornal.html

Imigração Italiana para o Rio Grande do Sul http://genealogia.prati.com.br/Genealogia/imigracao2.htm

Histórias de São Sebastião do Cai - http://historiasvalecai.blogspot.com/

                                                        http://www.riogrande.com.br/gramado_gramado_roteiros_coloniais_em_gramado-o10754-en.html



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