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O Professor PEDRO EMANUEL SIMON (1888-1966) no trabalho da
REPRODUÇÃO e a ATUALIZAÇÃO da CULTURA pelos meios INSTITUCIONAIS a PARTIR da ESCOLA FORMAL.
FONTES: Arquivo fotográfico de Pedro Emanuel Simon aos cuidados do Jornalista Camilo Simon – Porto Alegre – RS
Jornal dos Simon. Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins,, nº 41. mar.. 2011, p. 3
Fig. 01 – Pedro Emanuel SIMON professor na Colônia Palma-RS
Foto do dia 11 e junho de 1918
A figura de PEDRO EMANUEL SIMON personifica a EDUCAÇÃO. Uma educação respaldada por sólidos princípios culturais, adquiridos em límpidas fontes de uma tradição ainda viva, em permanente circulação e em constantes mudanças de toda ordem
Agindo como docente da mocidade no interior brasileiro, PEDRO EMANUEL SIMON iniciou seu trabalho educativo no chão de uma sala de aula. Ampliou este trabalho como regente de corais e bandas de música de adultos e de crianças. Quando PEDRO EMANUEL SIMON, passou a residir e trabalhar no meio urbano, jamais esqueceu ou renegou a origem de suas ações pedagógicas. No meio urbano foi-lhe propiciado expandir o seu projeto para o âmbito de toda a sociedade. O docente manteve-se cercado pela afeição de todos os seus familiares vivos e no cultivo da memória dos antepassados. Afeto e memória construída e alimentada pela mentalidade arraigada auferida no exercício do magistério praticado no chão da sala de aula. Percebia a sua interação, com toda a sociedade, como se ela fosse uma sala de aula ampliada. Nesta sociedade interessava lhe a circulação do poder originário na medida em que este fluxo expressava a vida comunitária, a familiar ampliada, de associações e de instituições. Mantinha este interesse na somatória de todos estes vínculos sociais e culturais, sem usufruir subsídios extras, maximizando os seus parcos e limitados recursos econômicos. Estas interações, altruístas e civilizatórias, podem ser exemplificadas pela sua ação como agente do ensino-aprendizagem do esperanto. Este estudo o colocava, os seus discípulos e aos seus colegas no âmbito da cultura planetária, ultrapassando barreiras idiomáticas das diferentes línguas.
Arquivo fotográfico de Pedro Emanuel Simon aos cuidados do Jornalista Camilo Simon – Porto Alegre - RS
Fig. 02 – Pedro Emanuel SIMON como Professor na Colônia da Palma em 1918.
Visíveis os signos e os símbolos do Regime Republicano brasileiro.
Escrito na lousa a frase “A felicidade dos povos e a tranqüilidades dos Estados dependem da boa educação da mocidade”.[1]
Na janela, da esquerda, aparece a imagem do fotógrafo
Conduzia as suas energias para vencer os desafios e as propostas de soluções a partir destes propósitos gerais. Agia como um regente de orquestra e coral valendo-se da Música como um instrumento pedagógico. Graças este mestre os amplos círculos de amigos que se formavam ao seu redor ainda continuam a harmonizar sentimentos e gestos. Harmonizam-se, e agem, muito tempo após o seu desaparecimento, reforçando conhecimentos e vontades orientadas pelos laços familiares que ele descobriu e cultivou com intensidade e desprendimento ao longo de sua vida física. Documentando a história e descendência dos seus, ele conseguiu formar os círculos que prometem manter-se unidos. Círculos e núcleo unidos em sólida união graças à sua documentação. União dinâmica que PEDRO EMANUEL SIMON reuniu e conferiu um sentido. Sentido para o qual generosa e gratuitamente despendeu energias e forças em vista do bem e da identidade de um todo único ao modelo da harmonia produzida por uma grande e atemporal orquestra e coro.
[1] - Adaptação da frase: “A felicidade dos povos e a tranqüilidades dos Estados dependem da Boa educçao da Juventude” do estadista espanhol Emílio Castelar y Ripoll (1832-1899) Emilio Castelar y Ripoll Ver http://en.wikipedia.org/wiki/Emilio_Castelar_y_Ripoll
Fig. 03 – Pedro Emanuel SIMON é da 4ª geração do patriarca Mathias Simon
Para quem perguntar - QUEM FOI PEDRO EMANUEL SIMON?, não só falta espaço para responder neste breve artigo, como o presente, mas são impossíveis de abarcar, numa visão única e completa, a pessoa, a mentalidade deste professor, o dentista, o animador cultural, o músico, o esperantista e o genealogista da família. Agindo acima e muito além do pequeno contexto cultural, que encontrou em nosso meio, não lhe cabe discurso pronto, clichê nem um pensamento único. Para abarcar esta pessoa e as suas circunstâncias é necessária a somatória de todos os conhecimentos, vontades de quem hoje usufrui o direito de identidade familiar que ele conseguiu suscitar e fazer agir numa mesma direção. Para formar um esboço de biografia há necessidade de uma legião de pesquisadores, de profissionais de arquivo e comunicadores sociais.
A origem de PEDRO EMANUEL SIMON era uma família numerosa ao estilo daquelas que caracterizaram o apogeu da era agrícola e imediatamente anterior a era industrial e a urbanização. Época em que o Brasil atingiu o pico da produção do café. No Rio Grande do Sul colhiam-se os primeiros resultados consistentes da colonização pelo minifúndio. Minifúndio potencializado ao máximo por uma prole numerosa, imediata e diretamente engajada neste modo de produção. JOSÉ SIMON, pai de Pedro Emanuel, era o 2º entre 16 filhos da família de Mathias Jr e este era o 8º filho de Mathias Simon. Por sua vez Pedro Emanuel era o primogênito de 14 da sua família (fig. 03). Deve-se a JOSÉ SIMON levar e potencializar, por meio da “venda”, do salão comunitário e pela continuidade do moinho do seu avô Mathias Simon, esta prole dependente da pequena propriedade agrícola
Arquivo fotográfico de Pedro Emanuel Simon aos cuidados do Jornalista Camilo Simon – Porto Alegre - RS
Fig. 04 – Regina BREITENBACH a 1ª esposa de Pedro Emanuel SIMON.
A imagem de casal típico da “Belle Epoque” da 1º República Brasileira
É possível especular que foi nas carências e apertos vividos fisicamente nesta pequena propriedade agrícola, porém com amplos horizontes culturais, que PEDRO EMANUEL SIMON percebesse muito cedo os seus limites e as suas grandes competências. Primogênito de 16, de sua família, e nas circunstancias de uma civilização incipiente, teve de tomar cedo nas suas mãos a sua história e conferir-lhe um destino. A semelhança dos homens do Renascimento, que modelaram um novo mundo, teve de buscar fora da pequena propriedade agrícola e da casa paterna a sua realização e a construção de novos mundos para ele, e onde coubessem todos aqueles que puderam permanecer no meio rural.
Realizou a construção destes novos mundos sem apropriar-se apenas de cargos, de posições políticas socialmente relevantes e vantajosas no exercício do poder. Também não se cercou das benesses do capital monetarista. Colocando ao nível e ao centro do poder originário conduziu a sua vida pública sem temer o anonimato de sua ação.
Contudo não buscava o anonimato, ao nível e ao centro do poder originário, para se esconder. Buscava mergulhar numa vida e numa consciência coletiva como é possível observar na maioria nos líderes do Rio Grande do Sul desta época e que não personalizavam as suas ações públicas. Não se sabe se PEDRO EMANUEL SIMON, usava um pseudônimo para manter-se vinculado ao poder originário, como fizeram muitos dos seus contemporâneos, ao estilo dos heterenômios de Fernando Pessoa.
Fontes Jornal dos Simon. Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins, Ano IX, nº 14. set. 1991 p. 3
Arquivo fotográfico aos cuidados do Jornalista Camilo Simon – Porto Alegre - RS
Fig. 05 – Maria FERREIRA da SILVA, a 2º esposa de Pedro Emanuel SIMON.
Para entender e avaliar o legado de PEDRO EMANUEL SIMON, é necessário examinar a origem de uma mentalidade e quando ocorreu sua ação. Nascido junto com República Brasileira, e como cidadão deste regime, sentiu-se a vontade para circular nos mais diversos ambientes que o período inaugural do novo espaço público estava tentado fazer viver. Ao examinar os símbolos e signos, que aparecem na figura 02 deste texto, é possível identificar índices claros desta sua mentalidade republicana.
Fontes in Jornal dos Simon. Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins, Ano IV, nº 3. fev. 1983, c p. 6
Arquivo fotográfico de Pedro Emanuel Simon aos cuidados do Jornalista Camilo Simon – Porto Alegre - RS
Fig. 06 –Pedro Emanuel SIMON e seus irmãos
Sentados da [esquerda para direita] José Júlio – Pedro Emanuel – João Alfredo – Conrado Alcides
De pé [mesma ordem] João Paulino – Pedro Nicolau – Roberto Arnildo
Foto de 1933 após a Revolução de 1930 e Qubra da Bolda de 1929.
Permanece o hábito e o espírito da “Belle Epoque”.
É necessário colocar PEDRO EMANUEL SIMON no clima cultural da Belle Epoque para perceber os traços marcantes da mentalidade de quem teve de tomar nas suas mãos a sua história e conferir-lhe um destino.
Contornando qualquer tendência partidária ou doutrina ideologia específica, as projeções do espírito da cultura do “Fin-du-Siècle” fluíram também no interior, no meio rural inclusive no minifúndio. Ainda não foram estudados e publicados os reflexos e as projeções subliminares deste espírito na cultura do interior e no meio rural. O minifúndio mantinha uma interação direta como meio urbano. Interação animada pela ativa e poderosa classe dos caixeiros viajantes que faziam circular as mercadorias nacionais e internacionais num comércio no âmbito das COLÔNIAS. Interação continua que procurava equilibrar o meio rural com o urbano. No meio rural destas colônias ainda são visíveis vestígios de grandes e aparatosas residências dos agricultores mais prósperos. Residências, não só visíveis nas fazendas de café de São Paulo, mas encontram-se também vestígios destas construções no atual município de São José do Hortêncio[1]. Empreiteiros imobiliários, construtores, técnicos especializados, representantes de lojas e vendedores de materiais de construção percorriam o meio rural oferecendo serviços e recursos para a construção de residências e benfeitorias com tipologias próximas dos palacetes urbanos da época.
[1] - RESIDÊNCIAS RURAIS em SÃO JOSÉ do HORTÊNCIO – RS ver http://www.saojosedohortencio.blogger.com.br/
Arquivo fotográfico de Pedro Emanuel Simon aos cuidados do Jornalista Camilo Simon – Porto Alegre - RS
Fig. 07 – Pedro Emanuel SIMON regente de Coral e de Orquestra
O jovem PEDRO EMANUEL SIMON partiu do núcleo da sua origem familiar do meio rural que se movia com fundamentos econômicos e materiais próprios e distintos do meio urbano. Manteve interações continuadas com a sua base e origem ao longo dos seus 78 anos de existência. Mesmo com os recursos e os aparatos dos nossos atuais seria difícil atingir e reproduzir os resultados desta interação que PEDRO EMANUEL atingiu. Para manter vivas estas interações, interessava-se em todas as minúcias e instantes, movendo-se de pesquisa em pesquisa. Com raro senso de “just-of-time” aproveitava as circunstâncias em que os seus interlocutores ainda mantinham intacto o mesmo repertório de sua juventude. Como sábio pesquisador captava as práticas culturais repassadas de geração em geração. Porém ele não gerava, infiltrava ou impunha hierarquias do meio urbano carregados de poderes cristalizados e desproporcionais aos seus interlocutores rurais.
Ao iniciar a sua ação pedagógica no interior brasileiro, a organização e a manutenção da escola não vinham prontas e dadas pelo Estado paternalista. Ao contrário, havia necessidade da institucionalização de uma mantenedora. Esta mantenedora era constituída pelos membros da comunidade e que enviavam a sua prole a ela e a controlavam. Em muitos casos esta comunidade da LINHA COLONIAL já havia destacado e enviado para formação especifica no magistério fundamental.
O deslocamento pelo Rio Grande do Sul das residências de PEDRO EMANUEL SIMON é um índice desta necessidade de atender as comunidades que estavam organizando as suas escolas formais. Esta ampla circulação, que cobre boa parte do Rio Grande do Sul, pode ser acompanhada pelos lugares onde nasceram os seus filhos. Assim os encontramos registrados em Bom Princípio, Roca Sales, Corvo, Arroio do Meio e por fim Porto Alegre. Esta amplidão geográfica de sua ação também pode ser rastreada na vasta correspondência escrita, postada e recebida dos mais diversos pontos do estado.
Realizava estas buscas de uma forma desprendida, pois lhe interessava o entendimento do fenômeno humano que modelavam e modificavam mentalidades e comportamentos nas NOVAS e as ANTIGAS COLÔNIAS. O meio URBANO lhe fornecia novos recursos de comunicação e de circulação dos poderes que o desenvolvimento de uma família pode suscitar. Nunca, porém, se viu Pedro Emanuel interferir ou projetar qualquer repertório alheio aos seus interlocutores. Abstinha-se de conduzir conclusões que pudessem desorientar o seu interlocutor ou desviar a atenção dos entrevistados do seu repertório. Neste ponto a sua filha Paula[1] é explicita
“Papai possuía um arraigado espírito de “família” num sentido amplo da palavra. Nunca um parente chegou à nossa porta que não a encontrasse aberta [...] Quando alguém vinha ele ficava feliz, conversando em alemão com o parente, relembrando fatos, procurando saber notícias de todos os outros parentes que estavam longe, e mais tarde nos contava, com detalhes esta conversas, durante os serões” ( Simon Ribeiro1983, p.3)
Talvez o legado ainda não foi sistematizado de PEDRO EMANUEL SIMON é a PARTE LOGÍSTICA e destinado para todos os que quiseram levar diante as suas pesquisas e ao qual necessitam recorrer. Contudo não se espere o arquivista frio e apenas profissional. Ao contrário, predominava nele o lado afetivo e que a sua filha também evoca: “sempre que vejo rodeado pelos parentes, nestas reuniões, onde sente-se vibrando no ar a afeição profunda que nos une, e a alegria por estarmos juntos, a lembrança do meu pai aflora à minha memória” ( Simon Ribeiro1983, p.3)
[1] SIMON RIBEIRO, Paula “Pedro Emanuel meu pai...” in Jornal dos Simon. Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins, Ano IV, nº 8. Jan. 1983, p. 3
FONTE :Jornal dos Simon. Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins, nº 41. mar. 2011,
Fig. 08 – A profª Paula Silva Simon Ribeiro recebe os abraços de seu familiares pelo se aniversário no dia 27 de fevereiro de 2011. Filha, netos e bisnetos de Pedro Emanuel SIMON . Paula é graduada em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UFRGS e uma das mais reconhecias pesquisadoras de Manifestações do Folclore sul-rio-grandenses . Abraçou a causa e a obra de seu pai co Presidente da Associação da Família Simon e Afins
Na CONCLUSÃO é necessário reconhecer que o Professor PEDRO EMANUEL SIMON trabalhou intensamente para constituir os suportes logísticos da CULTURA FAMILIAR e COLETIVA buscando estratégias para a sua REPRODUÇÃO e a ATUALIZAÇÃO no âmbito de uma civilização em permanente mudança. Originário do meio rural ele valeu-se desta circunstancia e patrimônio de raiz para conectar esta energia com a ESCOLA FORMAL. Ampliou no meio urbano a Cultura dos SIMON, unido-os pelos laços do conhecimento recíproco, pela vontade de criar o direito, em cada um dos membros, reconhecer a identidade que carrega nesta corrente de vida.
Contudo este ideal resiste a ser reduzida a um puro marketing epidérmico e formal, ou ações desconectadas da realidade das pessoas que o cercavam. Ele sabia expressar o seu próprio ENTE no seu modo de SER. Cabe a PEDRO EMANUEL SIMON o que Hannah Arendt descreveu (1983, p. 273)[1] em relação aos talentos:
“O que salva os grandes talentos, é que as pessoas que carregam os fardos permanecem superiores a aquilo que fazem, ao menos enquanto a fonte criadora permanecer viva, pois essa fonte brota de que eles são, ela é exterior ao processo da obra, e independente do papel que eles cumprem [...] É elemento indispensável, para a nobreza humana acreditar que na individualidade do homem, o sujeito ultrapassa em grandeza e em importância tudo aquilo que ele pode fazer ou produzir”.
Pensamento que cabe ao artista, ao professor e ao pesquisador em geral, mas, de forma singular para a competência e para qualidade de PEDRO EMANUEL SIMON. O depoimento de sua filha - e atual presidente da Associação da Família Simon - Paula (Simon Ribeiro1983, p.3) é mais sintético e direto, sentenciando em relação ao seu pai “BOM é a primeira qualidade que me vem à mente. De uma bondade firme e segura. Honesto, com profundo senso de propriedade e justiça”.
Arquivo fotográfico de Pedro Emanuel Simon aos cuidados do Jornalista Camilo Simon – Porto Alegre - RS
Fig. 09 – Pedro Emanuel SIMON em 1933
ALGUMAS FONTES RELATIVAS a PEDRO EMANUL SIMON
SIMON RIBEIRO, Paula “Pedro Emanuel meu pai...” in Jornal dos Simon. Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins, Ano IV, nº 8 jan. 1983, p. 3
“Homenagem a Pedro Emanuel Simon” in Jornal dos Simon. Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins, , nº 3. fev. 1983, capa e p. 6 - com fotos
“Homenagem a Maria Simon”in Jornal dos Simon. Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins, Ano IX, nº 14. set. 1991 p. 3 - com fotos
“Recordando Pedro Emanuel Simon.” in Jornal dos Simon. Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins, nº 15 jan. 1991, p. 6
“Parabéns a Pedro Emanuel” in Jornal dos Simon. Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins,, nº 31. set. 2007, p. 3
“A memória dos nossos antepassados Simon” in Jornal dos Simon. Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins,, nº 34. jun. 2010., p. 11
“Aula do Prof. Pedro E. Simon” in Jornal dos Simon. Porto Alegre : Associação da Família Simon e Afins, nº 41. mar. 2011, p. 3
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