Espaço numérico digital destinado à circulação de informações culturais e de idéias provenientes de pessoas e dos afins dos descendentes físicos ou do pensamento de Mathias Simon (*05.05.1788 –+16.04.1866) e que ele materializou, em 1829, na migração com a sua família para a América.

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

MÃES SIMON


MÃES SIMON, o seu DIA,

o seu PRÊMIO e o seu MAIOR PRESENTE. 



     As mães, de todas as culturas, buscam o seu maior prêmio e o seu grande presente. Este presente e este prêmio é constituído pelo PERTENCIMENTO ao seu grupo familiar e à sua comunidade.
Fig. 01 – Foto dos convidados ao  casamento de Emílio Francisco Simon e Verônica Käfer cerca de 1930

    Neste PERTENCIMENTO o seu papel é primordial, não só na íntima associação à origem da vida humana. Além desta origem, elas constituem o suporte continuado no longo processo da inserção exitosa desta mesma vida na sociedade, na cultura e na civilização. Desta fonte usufruem o seu próprio sentido, recebem carinho e proteção múltipla.
     No longo processo de PERTENCIMENTO existem momentos e eventos especiais a serem comemorados e destacados. Mas, neste longo processo, TODOS os DIAS são DIAS das MÃES.
     Para comprovar esta HISTÓRIA de LONGA DURAÇÃO das MÃES SIMON na BUSCA do ÊXITO no PERTENCIMENTO ao seu GRUPO e a sua INSERÇÃO na SOCIEDADE, na CULTURA e na CIVILIZAÇÃO basta conferir algumas imagens esparsas do passado.
Fig. 02 – Foto da matriarca Ana MARIA LIEL SIMON  no casamento de seu filho Emílio Francisco Simon com Verônica Käfer e cercada de todo seu grupo de pertencimento, afeto e parentesco físico e emocional.


     A minha irmã Zita SIMON HARTMANN foi visitar a casa dos nossos avós Miguel SIMON Jr. (nascido em 08.05.1975 e falecido em Sarandi-RS em 06.05.1955) Anna Maria LIELL SIMON (nascida em 13.03.1874 em Bernkastel Mosela-DE e falecida em Sarandi – RS  em 05.06.1958). Esta casa é conservada intacta por Mercilda KLEIN SIMON, viúva de Hugo Orlando SIMON, nora de Miguel e Anna e a nossa última tia viva. A Zita surpreendeu, na casa desta tia, uma coleção de imagens de um passado nas quais é possível ler o sentido mais puro e límpido deste processo de PERTENCIMENTO das MÃES SIMON. Entre elas estão as fotográficas da cerimônia do CASAMENTO PÚBLICO e OFICIAL de seus filhos. Casamento que constituía o evento do rito de passagem para a vida adulta e autônoma. Este rito era comemorado de diversas formas. O registro deste rito de passagem, por meio das primitivas, caras e difíceis fotos, certamente marca estes momentos. De outra parte elas congelaram, no tempo, índices preciosos e incontestáveis de uma civilização que colocava em evidência este PERTENCIMENTO das MÃES SIMON como o seu grande PRÊMIO
Fig. 03 – Foto do casal Verônica KÄFER (1904 – 1994) e Emílio Francisco SIMON (1902-1976) no dia do seu casamento.



     Evidente que os tempos são outros e outros são os rituais, os trajes e os eventos que dão forma a este PERTENCIMENTO das MÃES SIMON. Contudo não há promoção comercial, marketing e ganância monetária que possam sombrear, anestesiar e desviar a atenção deste processo fundamental do suporte de uma civilização que se queira humana.
     O desafio é encontrar aquilo que todas as épocas culturais possuem em comum e o que torna as MÃES eternas e indispensáveis em todos os tempos e lugares. O ÊXITO no PERTENCIMENTO das MÃES ao seu GRUPO e a sua INSERÇÃO na SOCIEDADE, na CULTURA e na CIVILIZAÇÃO é indispensável, necessário, eterno e universal. E tudo isto não cabe num único dia.


Círio SIMON


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