MÃES SIMON, o seu DIA,
o seu PRÊMIO e o seu MAIOR PRESENTE.
As mães, de todas as
culturas, buscam o seu maior prêmio e o seu grande presente. Este presente e
este prêmio é constituído pelo PERTENCIMENTO ao seu grupo familiar e à sua
comunidade.
Fig. 01 – Foto dos convidados ao
casamento de Emílio Francisco Simon e Verônica Käfer cerca de 1930
Neste PERTENCIMENTO o seu
papel é primordial, não só na íntima associação à origem da vida humana. Além
desta origem, elas constituem o suporte continuado no longo processo da
inserção exitosa desta mesma vida na sociedade, na cultura e na civilização.
Desta fonte usufruem o seu próprio sentido, recebem carinho e proteção
múltipla.
No longo processo de PERTENCIMENTO existem
momentos e eventos especiais a serem comemorados e destacados. Mas, neste longo
processo, TODOS os DIAS são DIAS das MÃES.
Para comprovar esta HISTÓRIA de LONGA DURAÇÃO das
MÃES SIMON na BUSCA do ÊXITO no PERTENCIMENTO ao seu GRUPO e a sua INSERÇÃO na
SOCIEDADE, na CULTURA e na CIVILIZAÇÃO basta conferir algumas imagens esparsas
do passado.
Fig. 02 – Foto da matriarca Ana MARIA LIEL SIMON no casamento de seu filho Emílio Francisco
Simon com Verônica Käfer e cercada de todo seu grupo de pertencimento, afeto e
parentesco físico e emocional.
A minha irmã Zita SIMON HARTMANN foi visitar a casa
dos nossos avós Miguel SIMON Jr. (nascido em 08.05.1975 e falecido em
Sarandi-RS em 06.05.1955) Anna Maria LIELL SIMON (nascida em 13.03.1874 em
Bernkastel Mosela-DE e falecida em Sarandi – RS
em 05.06.1958). Esta casa é conservada intacta por Mercilda KLEIN SIMON,
viúva de Hugo Orlando SIMON, nora de Miguel e Anna e a nossa última tia viva. A
Zita surpreendeu, na casa desta tia, uma coleção de imagens de um passado nas
quais é possível ler o sentido mais puro e límpido deste processo de
PERTENCIMENTO das MÃES SIMON. Entre elas estão as fotográficas da cerimônia do
CASAMENTO PÚBLICO e OFICIAL de seus filhos. Casamento que constituía o evento
do rito de passagem para a vida adulta e autônoma. Este rito era comemorado de
diversas formas. O registro deste rito de passagem, por meio das primitivas,
caras e difíceis fotos, certamente marca estes momentos. De outra parte elas
congelaram, no tempo, índices preciosos e incontestáveis de uma civilização que
colocava em evidência este PERTENCIMENTO das MÃES SIMON como o seu grande
PRÊMIO
Fig. 03 – Foto do casal Verônica KÄFER (1904 – 1994) e Emílio
Francisco SIMON (1902-1976) no dia do seu casamento.
Evidente que os tempos são outros e outros são os
rituais, os trajes e os eventos que dão forma a este PERTENCIMENTO das MÃES
SIMON. Contudo não há promoção comercial, marketing e ganância monetária que
possam sombrear, anestesiar e desviar a atenção deste processo fundamental do
suporte de uma civilização que se queira humana.
O desafio é encontrar aquilo que todas as épocas
culturais possuem em comum e o que torna as MÃES eternas e indispensáveis
em todos os tempos e lugares. O ÊXITO no PERTENCIMENTO das MÃES ao seu GRUPO e
a sua INSERÇÃO na SOCIEDADE, na CULTURA e na CIVILIZAÇÃO é indispensável,
necessário, eterno e universal. E tudo isto não cabe num único dia.
Círio SIMON
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